quinta-feira, 17 de junho de 2010

Fome

Na década de 1990, a Coreia do Norte sofreu perturbações econômicas significativas, incluindo uma série de desastres naturais, uma má gestão econômica e uma grave escassez de recursos, após o colapso do Bloco do Leste. Isto resultou em um déficit de produção de grãos de mais de 1 milhão de toneladas do que o país precisa para atender as exigências dietéticas mínimas.[123] A fome da Coreia do Norte, conhecida como "Marcha Árdua", resultou em mortes de entre 300 000 e 800 000 norte-coreanos por ano durante uma fome de três anos, atingindo em 1997, 2 milhões de mortos, sendo "a maior estimativa possível".[124] As mortes foram provavelmente causadas por doenças relacionadas à fome, como a pneumonia, a tuberculose, e a diarreia, ao invés da inanição.[124]
Em 2006, a Anistia Internacional informou que um inquérito alimentar nacional realizado pelo governo norte-coreano, o Programa Alimentar Mundial, e a UNICEF, viu que 7% das crianças eram gravemente desnutridas; 37% eram cronicamente desnutridas; 23,4% eram abaixo do peso; e uma dentre três mães foram desnutridas e/ou anêmicas, como resultado do efeito prolongado da fome. A inflação causada por algumas das reformas econômicas em 2002, incluindo a política de Songun, foi citada como causa do aumento dos preços das comidas básicas.

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